segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Atividades inclusivas...

Em 2011 a Escola Municipal de Ensino Fundamental Manoel Medeiros Fernandes, durante o mês de setembro realizou um passeio para Porto Alegre em comemoração ao Dia do Surdo no qual os alunos surdos tiveram a oportunidade de conhecer a capital de nosso estado, visitar a Catedral Metropolitana, o Palácio Piratini passear pelas ruas da cidade na companhia de sujeitos surdos, fortalecendo a sua identidade surda, fazendo novas amizades e aprendendo novos sinais. Além do mais, alunos tiveram a oportunidade de conhecer duas escolas de educação de surdos, acompanhados de seus professores, foi um momento de grande importância, pois esses alunos interagiram com surdos, conhecendo assim uma realidade diferente, já que a Escola Manoel trabalha com a prática de educação inclusiva diferente das duas escolas que visitamos, as duas trabalham com a política de escola especiais.
Os alunos gostaram muito desta atividade, pois foi um momento de interação entre a comunidade surda da escola, com os surdos de Porto Alegre.
Outra atividade inclusiva que a escola proporciona é as aulas de Língua de Sinais para os alunos ouvintes, uma professora surda ensina para a comunidade escolar a LIBRAS, é um momento de extrema importância, pois os alunos surdos sentem que a sua língua é valorizada, os alunos ouvintes aprendem os sinais e conseguem estabelecer uma comunicação efetiva com os seus colegas surdos, e aprendem uma língua nova.
Considero essa aula um momento muito especial, pois surdos, ouvintes e professores estão juntos num momento de aprendizado, interagindo e aprendendo com as diferenças.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sobre a inclusão....

Nesta escola os alunos ouvintes comunica-se com os alunos surdos através da Língua de Sinais, há na escola uma professora surda que ensina semanalmente a LIBRAS para os alunos ouvintes, essas aulas favorecem a inclusão, pois assim os alunos vão cada vez mais aprendendo e interagindo com a LIBRAS e os surdos.
Todas as atividades que são programadas na escola os alunos surdos e cegos participam são feitos os devidos ajustes para que eles realimente sinta-se incluídos.

Escola Manoel Medeiros Fernandes

Vou contar um pouco da história da escola em que eu trabaho, chama-se Escola Municipal de Ensino Fundamental Manoel Medeiros Fernandes situa-se no litoral norte do Rio Grande do Sul, na cidade de Capão da Canoa RS. A escola foi criada para ser um pólo de educação inclusiva no município, sendo uma escola modelo para que depois as demais escola municipais também começarem a desenvolver esta prática.
A escola Manoel possui, elevador, banheiros adaptados, e mobiliários adequados para atender os alunos cadeirantes, temos uma sala de recursos multifuncional , qual os alunos são atendidos no turno inverso, neste ambiente são atendidos alunos surdos, cegos e com deficit cognitivo, recebemos livros em Braille, dicionários de Língua de Sinais e jogos pedagógicos para desenvolver uma trabalho complementar e suplementar da aprendizagem. Os alunos surdos e cegos tem o acompanhamento das educadoras especiais em sala de aula regular, para que sejam realizadas as adaptações necessárias para a inclusão destes alunos, respeitando aos suas singularidades e promovendo uma educação inclusiva, onde eles possam interagir com os seus colegas e aprendendo com as diferenças.

domingo, 23 de outubro de 2011

Inclusão de surdos

Sabemos que a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino, é uma realidade cada vez mais presente em nossas escolas, o Brasil ao participar da Declaração Mundial de Educação para Todos que ocorreu em Jomtien, na Tailândia no ano de 1990 optou pelo sistema educacional inclusivo.
Uma escola inclusiva precisa realizar rupturas, é preciso entender que todos são diferentes e que isso não inferioriza ou incapacitam as pessoas, mas oportunizam que todos vivam num ambiente solidário e de trabalho cooperativo. Inclusão significa mudar a escola para atender bem todos os alunos, é valorizar aceitar a diversidade.
O professor tem papel fundamental, pois ele é o mediador do processo de aprendizagem, fazendo as intervenções que são necessária para que os alunos consigam construir competências e habilidades para toda a vida. O educador que tem em sua turma um aluno com necessidades educacionais especiais precisara realizar atividades diversificadas e criativas, planejar ajustes pedagógicos, necessitando de formação contínua e principalmente repensar na forma que vai avaliar esses alunos.
As adaptações curriculares, tecnológicas como o TDD, sinais luminosos, devem ser providenciadas, definir a cooperação entre os profissionais especilaizados, a obtenção de recursos materiais, dando o suporte que esses alunos necesitam.
A inclusão escolar tem início na educação infantil(estendendo-se até a educação superior), onde se desenvolvem as bases necessárias para a construção de conhecimento e seu desenvolvimento global, nesse momento os alunos tem acesso a formas variadas de estímulos, convivem com diferenças favorecendo as relações interpessoais.
A educação de surdos deve acontecer em um ambiente adequado que propicie ao desenvolvimento cognitivo, lingüístico, emocional, social, que respeitando a identidade,cultura e língua dessa comunidade.
Na sala de aula, esses alunos devem ser acompanhados pelo tradutor/intérprete de LIBRAS1, que interpretara para o aluno a explicação que o professor regente fazer ne língua oral. Os familiares devem estar envolvidos neste processo de inclusão, pois eles devem saber como esta ocorrendo a aprendizagem dos alunos, recebendo o apoio para que sejam esclarecidas as dúvidas sobre a surdez. Os alunos surdos devem freqüentar a sala de recurso multifuncional, onde haverá um atendimento educacional especializado, organizado para apoiar o desenvolvimento desse educandos, devendo acontecer em turno inverso. Nese ambiemte devem acontecer as seguintes ações pedagógicas: mediação do processo de aquisição do conhecimento adotando a LIBRAS como modalidade de educação, trabalhar o português como segunda língua, proporcionar a aquisição da Língua Brasileira de Sinais.
Os profissionais que desenvolvem este trabalho nessecitam de uma rede de apoio para esclarecimento de dúvidas, além ter formação especifica, continua e conhecimento da língua de sinais, pois o surdo necessita da mediação da língua de sinais para compreender o sociedade e construção da sua cidadania.
A educação inclusiva é uma realidade, cabe a nos professores e gestores buscarmos os subsídios necessários para que o ensino seja de qualidade para todos os nossos alunos.
1LIBRAS: Língua Brasileira de sinais.

Escrita Braille

O primeiro instrumento utilizado para a escrita braille foi uma reglete com um punção. A reglete é uma régua de madeira, metal ou plástico composta por uma seqüência horizontal de celas organizadas em um conjunto de linhas paralelas. O punção é um instrumento em madeira ou plástico no formato de pêra ou anatômico com ponta metálica utilizado para a perfuração dos pontos. Curiosamente, o punção é uma adaptação do instrumento que causou a cegueira de Louis Braille. Embora seja a principal ou a única alternativa em alguns contextos e circunstâncias, a reglete apresenta algumas desvantagens ou limitações. O processo de escrita é lento, exige concentração e coordenação, dificulta a correção e o manuseio. Por isso, é um mecanismo de escrita rudimentar em relação aos recursos atualmente disponíveis.

Fonte: Eproinfo